sábado, 8 de janeiro de 2011

Aranhas, de novo



Há quase dois anos postei um ensaio com fotos de centenas de aranhas, aqui perto. Não é que hoje elas resolveram "armar a teia" aqui em casa? E não em qualquer lugar: "fecharam" a fachada com uma enorme teia, por onde se penduram e vão descendo, do telhado ao chão, fomando uma "cortina". Quem quiser passar que dê a volta. Coloquei os cães para dentro e fiz algumas fotos.

Entre flores


Mahakala durante um passeio, um dia desses.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Mahakala atentado

Acho que o Mahakala está melhorando. Nesses dias tenho trabalhado com ele no colo, levado para passear no terreno, conversado (às vezes dando bronca). Seus olhinhos ficam abertos, me olhando... Não sei se vê vultos ou algo assim.
Hoje ele começou a aprontar mais, sinal de que está quase 100%: fugiu da caixa de papelão e foi dormir em cima de uma pilha de roupas sujas; fugiu de novo e subiu na prateleira do banheiro; fez cocô onde não devia; mordeu a casinha cor de rosa que tem "I love you" escrito.
Fiquei cansada... Improvisei um dispositivo anti-fuga na caixa de papelão e espero poder dormir tranquila.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Dois dias depois

Ontem finalmente levamos Mahakala à veterinária.
Ela examinou seus olhos, e disse que ele tem má-formação ocular, ou seja, seus olhos não estão completamente formados. Logo, ele não enxergará.
Prescreveu colírio, exterminou suas pulgas e deu a primeira dose de vermífugo. Ele deverá voltar lá em 10 dias.
Agora seus olhinhos estão bem melhores, e de vez em quando ficam abertos. Seus miados ainda são inaudíveis. Ele está comendo (muito) bem. Júlia tirou de sua caixa de brinquedos uma bolsinha cor de rosa de carregar animais. Era de um poodle branco de pelúcia, mas agora é do Mahakala. Nela se lê "I love you".
Hoje eu o levei no colo até o quintal. Ele tomou sol e ficou quietinho, ouvindo os sons de passarinhos, cachorros, vento... Expliquei a ele que, quando melhorar, vai poder subir nas árvores e passear pelo terreno.
À tarde eu e Luiz demos mais sol a ele.
O Ziggy e a Laica estão supercuriosos, mas só poderei aproximá-los quando Mahakala tomar a primeira dose das vacinas...

Mahakala ao sol.

O pequeno grande Mahakala

O gigante deitado, onde esta história começou.

Domingo, dia 2 de janeiro de 2011

Voltávamos de um passeio a Pardinho, onde fomos apreciar as Três pedras e o Gigante deitado. Começou a chover, e na estrada de terra vimos um pequeno animal caminhando com dificuldade. Muito pequeno. Tanto, que demoramos a perceber que era um filhote de gato. Um filhotinho, amedrontado e todo molhado... Saí do carro e peguei o bichinho no colo. Ele estava incrivelmente magro; dava para sentir todas as vértebras e ossinhos. Seus olhos, fechados e cheios de pus. Olhei para os lados: ninguém, mamãe ou irmãozinhos. Só uma folha de jornal aberta no meio do mato. Hesitei por alguns segundos, segurando aquele "fiapo" no colo, mal sentindo seu peso ou calor. Pensei na Laica e no Ziggy... Mas não pude deixá-lo. Entrei no carro, e ele desfaleceu no meu colo. Não se mexia. Respirava. O Luiz perguntou: "Você acha que ele sobrevive?". "Acho".

Então o Luiz teve a ideia de tocar no som do carro a invocação ao Mahakala, protetor da nossa Escola no budismo. Cantamos juntos. Para que acontecesse o que fosse para o bem. Assim que acabamos, incrível: o gatinho começou a se mexer, parecia que adquiria nova vida. Ficamos tão impressionados que decidimos chamá-lo de Mahakala.

No pronto-socorro veterinário na Unesp, mediram a glicemia e a temperatura do bichinho. Não detectando "urgência", pediram que voltássemos no outro dia. Passamos no mercado para comprar ração, e pegamos uma caixa de papelão, onde Mahakala passou a noite. Isso após nossa amiga Lu ter tirado dezenas de pulgas dele, de uma limpeza em seus olhos e de uma bela refeição pastosa, que ele devorou!