No último fim de semana tive uma vivência intensiva de três dias trabalhando o corpo e a reeducação do movimento.
Isso despertou em mim a unidade do movimento e a consciência do gesto.
Paradoxalmente, esfacelei meu corpo no quebra-cabeça abaixo: o corpo é grande demais para o olho...
quinta-feira, 3 de março de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Eu tenho uma araucária no quintal...
Estávamos examinando o terreno em busca de um lugar ideal para construir as duas novas fossas.
Agora posso dizer, de boca cheia: tenho uma araucária no quintal!
Nesse passeio, deparamos com uma jovem araucária! Quase a confundi com um outro pinheiro qualquer, porque ela, quando jovem, é muito diferente da adulta: possui "formato piramidal" e nada daquele lindo feitio dos galhos abertos... Mas é uma araucária, sim! Já confirmei no google! E lembrei que um dia a Bell (que é bióloga) me mostrou uma, durante uma aula de aquarela.
Por sorte, ela está longe da casa e terá espaço para crescer à vontade.
Agora posso dizer, de boca cheia: tenho uma araucária no quintal!
Um mês e meio depois...
sábado, 8 de janeiro de 2011
Aranhas, de novo
Há quase dois anos postei um ensaio com fotos de centenas de aranhas, aqui perto. Não é que hoje elas resolveram "armar a teia" aqui em casa? E não em qualquer lugar: "fecharam" a fachada com uma enorme teia, por onde se penduram e vão descendo, do telhado ao chão, fomando uma "cortina". Quem quiser passar que dê a volta. Coloquei os cães para dentro e fiz algumas fotos.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Mahakala atentado
Acho que o Mahakala está melhorando. Nesses dias tenho trabalhado com ele no colo, levado para passear no terreno, conversado (às vezes dando bronca). Seus olhinhos ficam abertos, me olhando... Não sei se vê vultos ou algo assim.
Hoje ele começou a aprontar mais, sinal de que está quase 100%: fugiu da caixa de papelão e foi dormir em cima de uma pilha de roupas sujas; fugiu de novo e subiu na prateleira do banheiro; fez cocô onde não devia; mordeu a casinha cor de rosa que tem "I love you" escrito.
Fiquei cansada... Improvisei um dispositivo anti-fuga na caixa de papelão e espero poder dormir tranquila.
Hoje ele começou a aprontar mais, sinal de que está quase 100%: fugiu da caixa de papelão e foi dormir em cima de uma pilha de roupas sujas; fugiu de novo e subiu na prateleira do banheiro; fez cocô onde não devia; mordeu a casinha cor de rosa que tem "I love you" escrito.
Fiquei cansada... Improvisei um dispositivo anti-fuga na caixa de papelão e espero poder dormir tranquila.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Dois dias depois
Ontem finalmente levamos Mahakala à veterinária.
Ela examinou seus olhos, e disse que ele tem má-formação ocular, ou seja, seus olhos não estão completamente formados. Logo, ele não enxergará.
Prescreveu colírio, exterminou suas pulgas e deu a primeira dose de vermífugo. Ele deverá voltar lá em 10 dias.
Agora seus olhinhos estão bem melhores, e de vez em quando ficam abertos. Seus miados ainda são inaudíveis. Ele está comendo (muito) bem. Júlia tirou de sua caixa de brinquedos uma bolsinha cor de rosa de carregar animais. Era de um poodle branco de pelúcia, mas agora é do Mahakala. Nela se lê "I love you".
Hoje eu o levei no colo até o quintal. Ele tomou sol e ficou quietinho, ouvindo os sons de passarinhos, cachorros, vento... Expliquei a ele que, quando melhorar, vai poder subir nas árvores e passear pelo terreno.
À tarde eu e Luiz demos mais sol a ele.
O Ziggy e a Laica estão supercuriosos, mas só poderei aproximá-los quando Mahakala tomar a primeira dose das vacinas...
Ela examinou seus olhos, e disse que ele tem má-formação ocular, ou seja, seus olhos não estão completamente formados. Logo, ele não enxergará.
Prescreveu colírio, exterminou suas pulgas e deu a primeira dose de vermífugo. Ele deverá voltar lá em 10 dias.
Agora seus olhinhos estão bem melhores, e de vez em quando ficam abertos. Seus miados ainda são inaudíveis. Ele está comendo (muito) bem. Júlia tirou de sua caixa de brinquedos uma bolsinha cor de rosa de carregar animais. Era de um poodle branco de pelúcia, mas agora é do Mahakala. Nela se lê "I love you".
Hoje eu o levei no colo até o quintal. Ele tomou sol e ficou quietinho, ouvindo os sons de passarinhos, cachorros, vento... Expliquei a ele que, quando melhorar, vai poder subir nas árvores e passear pelo terreno.
À tarde eu e Luiz demos mais sol a ele.
O Ziggy e a Laica estão supercuriosos, mas só poderei aproximá-los quando Mahakala tomar a primeira dose das vacinas...
O pequeno grande Mahakala
Domingo, dia 2 de janeiro de 2011
Voltávamos de um passeio a Pardinho, onde fomos apreciar as Três pedras e o Gigante deitado. Começou a chover, e na estrada de terra vimos um pequeno animal caminhando com dificuldade. Muito pequeno. Tanto, que demoramos a perceber que era um filhote de gato. Um filhotinho, amedrontado e todo molhado... Saí do carro e peguei o bichinho no colo. Ele estava incrivelmente magro; dava para sentir todas as vértebras e ossinhos. Seus olhos, fechados e cheios de pus. Olhei para os lados: ninguém, mamãe ou irmãozinhos. Só uma folha de jornal aberta no meio do mato. Hesitei por alguns segundos, segurando aquele "fiapo" no colo, mal sentindo seu peso ou calor. Pensei na Laica e no Ziggy... Mas não pude deixá-lo. Entrei no carro, e ele desfaleceu no meu colo. Não se mexia. Respirava. O Luiz perguntou: "Você acha que ele sobrevive?". "Acho".
Então o Luiz teve a ideia de tocar no som do carro a invocação ao Mahakala, protetor da nossa Escola no budismo. Cantamos juntos. Para que acontecesse o que fosse para o bem. Assim que acabamos, incrível: o gatinho começou a se mexer, parecia que adquiria nova vida. Ficamos tão impressionados que decidimos chamá-lo de Mahakala.
No pronto-socorro veterinário na Unesp, mediram a glicemia e a temperatura do bichinho. Não detectando "urgência", pediram que voltássemos no outro dia. Passamos no mercado para comprar ração, e pegamos uma caixa de papelão, onde Mahakala passou a noite. Isso após nossa amiga Lu ter tirado dezenas de pulgas dele, de uma limpeza em seus olhos e de uma bela refeição pastosa, que ele devorou!
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