segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A simplicidade genuína

Tenho lido alguns textos budistas, taoistas, zen. Eles me inspiram confiança no futuro da humanidade. E como são "atuais", sendo também atemporais! Verdades que não mudam de acordo com as circunstâncias.
Reproduzo abaixo um pequeno texto que li hoje, de Lao Tsé, retirado da revista Bodigaya (Porto Alegre: Ed. Bodigaya, n. 21):

"O Império governa-se por retidão. Uma guerra se conduz por astúcia.
Mas é pela não-ação que se conquista o mundo.
Como sei que isto é assim? Por isto:
Quanto mais proibições houver no mundo, mais miserável será o povo.
Quanto mais armas tiver o país, mais desordem e confusão existirão.
Quanto mais indústrias tiver o povo, mais coisas inúteis haverá.
Quanto mais leis e decretos forem publicados, mais ladrões e corruptos haverá.
Por isso o sábio, sem obrar, ensina que as pessoas evoluam por si mesmas.
Sem violência, as pessoas por si mesmas encontrarão a paz. Sem interferir nos negócios, o povo prosperará por si mesmo. Sem desejos, as pessoas por si mesmas encontrarão a simplicidade"

Detalhe: esse texto foi concebido no século VI antes de Cristo... Incrível, não?


Um comentário:

  1. Oi, Rita!
    Que bom que vc entendeu os meus motivos!
    Estava aqui lendo seus relatos de viagem e de chá da tarde! que delícia!
    ah, e queria saber se vc reparou num detalhe (amarelo, de madeira...)no fundo de uma das fotos do último post do meu blog, o do banquinho. se não viu, veja!
    beijo e inté!

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